quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Comércio eletrônico deve superar expectativas

Com crescimento de 40% no primeiro semestre, lojas virtuais devem fechar o ano com movimento acima do esperado

Por Mariana Ditolvo

Em relatório divulgado na manhã dessa terça-feira, 10, a consultoria e-bit reviu para cima a expectativa de faturamento do comércio em 2010. De acordo com dados da 22ª edição do WebShoppers, as lojas online devem fechar o ano com faturamento de R$ 14,3 bilhões, o que significa aumento de 35% com relação a 2009. A estimativa inicial divulgada pela consultoria era de cerca de R$ 13,6 bilhões no ano. Esse número exclui as transações feitas por meio de leilão e de venda de passagens aéreas.

Apenas no primeiro semestre de 2010 foram faturados cerca de R$ 6,7 bilhões, aumento de 40% com relação ao mesmo período do ano passado. Segundo Pedro Guasti, diretor geral da e-bit, o crescimento acima do esperado se deve a alguns fatores pontuais como a entrada de novos e importantes players na internet, as vendas motivadas pela Copa do Mundo e a antecipação de compras de produtos beneficiados pela redução do IPI até o mês de março. "Geralmente o primeiro semestre representa cerca de 45% do faturamento total do comércio eletrônico brasileiro. Considerando que talvez essa proporção seja um pouquinho diferente em razão da Copa e de outros fatores, acabamos revisando para cima as expectativas de faturamento anual", comenta.

O número de novos e-consumidores também apresentou aumento significativo, sendo que no primeiro semestre do ano eram contabilizados 23 milhões de compradores virtuais, três milhões a mais frente ao mesmo período de 2009. Isso quer dizer, em linhas gerais, que algo em torno de 35% dos internautas brasileiros já compram pela internet.

Do total de novos e-consumidores, pouco mais de 60% pertencem às classes C e D, ou seja, possuem renda familiar variando entre R$ 1 mil e R$ 3 mil. Hoje, os consumidores pertencentes a essas classes respondem por nada menos do que um terço de todas as compras efetuadas virtualmente.

A influência das redes sociais

Vedetes do momento quando se fala em comunicação digital, as redes sociais foram abordadas na última edição do relatório. A proposta era detectar qual o nível de influência desses endereços nas compras dos internautas.

Apesar de apenas 0,5% dos entrevistados terem relacionado o contéudo de redes sociais a uma compra, foi possível levantar qual o perfil dos usuários mais coagidos por esses endereços. Segundo o estudo, cerca de 55% dos e-consumidores que fizeram uma compra pela internet influenciados pelas redes sociais são mulheres. No quesito idade, esses compradores são, em média, sete anos mais jovens do que os do comércio eletrônico "tradicional".

From: m&m online

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